terça-feira, 13 de agosto de 2013

Tivemos dois dias em Paris.

Ela, que já passou por aqui em outras curvas da vida, teve os olhos brilhando de um jeito que ainda não conhecia, algumas vezes. Vão brilhar mais, sim. Todos os dias.

Ela ficou desse jeito, por exemplo, quando paramos ontem à noite em frente à Notre Dame.

A catedral tem tanto detalhe e tanto a se admirar, que parece não atrair muitos daqueles desenhistas com cadernos, sempre presentes em locais turísticos. Desenhar a catedral de Notre Dame não deve ser para principiante.

A igreja foi construída há 850 anos e para celebrar, a Prefeitura armou um tablado feio de madeira, pintado de azul, grande, com uma arquibancada. A tal construção tenta muito, mas não consegue arruinar o ambiente de beleza que se cria à volta da catedral, na ilha no rio Sena. Tem lugares, cenários e coisas (e levando adiante o raciocínio: sensações e perspectivas e ideias), que não tem por onde estragar. E Paris parece que está repleta desses elementos. Bom, essa é minha sensação em dois dias, resumidamente.  Devenir réalite, le texte.



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Andando de bicicleta hoje por aqui, me lembrei de quando eu aprendi a pedalar.

A marcha nos paralelepípedos da rua Bauru era quase a mesma dessa terça-feira. A bicicleta também. 

*crédito para o Gabriel, que sugeriu essa música do Itamar Assumpção.

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